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O Parque das Nações
localiza-se na parte oriental da cidade de Lisboa, numa zona de transição entre os
municípios de Lisboa e Loures. Os seus limites físicos são a Av. Marechal Gomes da
Costa, a Sul, o rio Trancão, a Norte, o estuário do Tejo a nascente e a linha de caminho
de ferro do Norte, a poente. |

© Parque EXPO'98 / Homem à Máquina |
O Parque
das Nações era ocupado por grandes infra-estruturas industriais, nomeadamente a
refinaria da Petrogal e depósitos de produtos petrolíferos (ex-Sacor e outras
companhias, ocupando cerca de 50 ha), o Matadouro Industrial de Lisboa, o Depósito Geral
de Material de Guerra, a Estação de
Tratamento de Águas Residuais, o Aterro Sanitário e a Estação de Tratamento de
Resíduos Sólidos (ETRS) de Beirolas, além de diversas instalações portuárias e
actividades afins. |
![[ Zona de Intervenção em 1993 ]](../../images/expo/ambiente/expo_amb_comoera2.jpg) |
Na zona imediatamente a
poente da linha de caminho de ferro, foram-se instalando também pequenas e médias
indústrias, de modo pouco ordenado sob o ponto de vista de planeamento urbanístico. As principais razões explicativas do estado de
degradação e poluição atingido no Parque das Nações, antes da
intervenção da Parque EXPO - Entidade responsável pela realização da exposição
mundial de 1998 e dos trabalhos necessários para o seu sucesso -, deviam-se
essencialmente:
- Ao tipo de indústrias e à fase em que
foram instaladas, correspondendo a um período no qual eram ainda incipientes as
preocupações ambientais e os meios técnicos para as materializar;
- À forma de implantação dessas
indústrias, então alheia a critérios de ordenamento;
- À natureza dominial de uma grande
percentagem do solo, mantido em situação expectante, mas sem controlo em relação a
situações de utilização clandestina, como seja o abandono de lixos e detritos de
construção;
- Ao envolvimento da zona industrial
portuária pelo tecido urbano, criando uma situação conflitual de interesses, que
progressivamente questionaria a vocação estabelecida, face à maior dinâmica do
"uso" urbano e à incapacidade de resposta e reconversão dos usos instalados.
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