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O exemplo 'piloto' sobre o qual nos iremos
debruçar será a DOCA de SANTO
AMARO , integrada na zona de ALCÂNTARA-CAIS
SODRÉ, onde coexistem todas as actividades caracterizadoras deste Porto Multifuncional |
3 Oleão (recolha de óleo usado de embarcações) |
1 Pontão de Embarque / Desembarque passageiros 2 Clube
Ferroviário de Portugal - Remo e Vela
3 Gestão de Docas de Recreio da
APL
4 Secção de Remo e Canoagem da Associação Naval de Lisboa
5 Rampa de Varadouro
6 Espaço de Animação (Bares/Restaurantes)
7 Estacionamento de Embarcações
8 Zona de coexistência de trânsito Rodo- Ferroviário
9 Ponte 25 de Abril |
Local de grande actividade
industrial até meados do século XX, Alcântara guarda ainda a memória do seu passado
recente nas fachadas dos antigos edifícios industriais que constituem hoje parte
integrante do património arquitectónico da Cidade. A necessidade de abrir a Cidade ao
Rio, favorecendo o contacto dos habitantes com o Tejo, levou a que nos últimos anos se
desenvolvesse uma dinâmica de requalificação da zona ribeirinha traduzindo-se na
criação de espaços públicos em contacto com a água, ordenando e reequipando docas e
cais existentes assim como o aproveitamento de áreas temporáriamente não afectas a uso
operacional portuário bem como criando boas acessibilidades, salvaguardando contudo as
áreas necessárias à operacionalidade portuária nomeadamente o feixe ferroviário de
apoio a esta zona portuária. |
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Neste âmbito foram melhoradas as áreas envolventes da Doca de Santo Amaro
(núcleo de restauração e animação nocturna), surgindo diferentes equipamentos
colectivos directa ou indirectamente ligados à actividade náutica.
Esta beneficiação desenvolveu-se em duas fases
distintas:
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Período em que se
privilegiou a requalificação de áreas temporariamente não afectas a actividade
portuária.
Foi uma intervenção inquestionável pelo
sucesso e pela marca que deixou na cidade, mas que não foi acompanhada das
indispensáveis intervenções ao nível da melhoria das acessibilidades rodoferroviárias
ao porto, quer em termos de tráfegos estritamente portuários, quer urbanos. |
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Periodo em que, dando-se
continuidade ao projectos de requalificação a reafectação de áreas sem actividade
portuária a outros usos, deu-se especial importância à melhoria das
acessibilidades rodoferroviárias e pedonais ao Porto de Lisboa e à melhoria das suas
condições de operacionalidade.
Nesse sentido e na sequência de um amplo diálogo com a Câmara Municipal de Lisboa e com
todas as entidades com responsabilidades na área dos transportes e de infraestruturas
viárias, encontraram-se soluções consensuais, para a criação de novas e melhores
acessibilidades - caso da solução preconizada para a acessibilidade à zona de
Alcântara-Cais Sodré, cujo início de realização está programado para o ano de 2000. |
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